O economista moçambicano e docente da Faculdade de Economia da UEM, Roberto Tibana, defende que o Índice de Ciclo de Negócios poderá ser uma mais valia aos agentes económicos nacionais e investidores, explicando que se trata de uma ferramenta que auxilia o processo de tomada de decisões relativas ao negócio ou investimentos.
Explicou que se trata de um instrumento de medição das condições do mercado para o investimento, baseado em dados reais, rigorosamente seleccionados e testados.
O académico falava recentemente, no Campus Principal da UEM, durante um seminário organizado pelo Núcleo dos Estudantes da Faculdade de Economia da maior e mais antiga instituição de ensino superior no país, que decorreu sob o lema: “Indicadores de Ciclos de Negócios de Moçambique”.
Segundo o orador, o Índice do Ciclo de Negócios é um conjunto de evidências sobre a possibilidade ou não de investir. É feito de informações de instituições públicas e privadas cujos ciclos são sucessivos, mas não permanentes.
“O Índice do Ciclo de Negócios vai indicar, aos agentes económicos, em que momento e como investir, de modo a minimizar os prejuízos. É um conjunto de evidências sobre a possibilidade ou não de investir. É feito de informações de instituições públicas e privadas”.
Adiantou que as primeiras informações relativamente ao índice serão disponibilizadas dentro de seis meses. “Porque queremos ter tempo para colher as informações e estruturá-las”.
De referir que o Índice de Ciclo de Negócios é um estudo em andamento e os dados apresentados pelo economista são resultados preliminares sobre o Estado da Economia.
Participaram, no seminário, docentes e estudantes do curso de licenciatura em Economia e Gestão de Negócios de várias universidades da cidade de Maputo.
Além de trocar experiências com estudantes da Faculdade de Economia da UEM, o académico tenciona apresentar o projecto em outras instituições de ensino superior.
