O Museu Nacional da Moeda, unidade orgânica da Universidade Eduardo Mondlane, apresenta uma nova estética e beleza, fruto da restauração das suas fachadas externas, trabalhos desenvolvidos no âmbito das celebrações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
A entrega oficial deste edifício histórico, após a renovação da pintura, decorreu, esta Quinta-feira, tendo sido testemunhada pelos parceiros da iniciativa, nomeadamente Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Empresa CIN e Movimento Artístico de Moçambique.
Na ocasião, a Directora da Cultura na UEM, Mestre Cátia Filipe, afirmou que as chuvas que tem assolado a cidade de Maputo demostram que a palavra-chave deve ser “resiliência”, explicando que o edifício do Museu Nacional da Moeda é exemplo dessa resiliência.
“A nossa casa não estava amarela e passou a ter esta estética graças aos parceiros. Por isso, agradecemos por devolverem a beleza do edifício, que é de valor arquitectónico enorme e histórico, pois qualquer um que chega à Baixa de Maputo e procura saber onde fica a casa amarela”, reconheceu.
Por sua vez, o Vereador de Educação, Cultura e Desporto, Doutor Osvaldo Fakir, exortou aos munícipes a se engajarem na preservação do património cultural, explicando que o património caracteriza a essência humana da sociedade.
“Constitui um dos principais objectivos estratégicos do Conselho Municipal valorizar e preservar o património, deste modo, testemunhamos, hoje, com satisfação, a entrega deste edifício, acto que resulta dos trabalhos de restauração das suas fachadas externas”.
O Vereador reiterou que, actualmente, vive-se num contexto de emergências climáticas, conflitos e catástrofes naturais, que colocam o desafio de se reflectir sobre as práticas para a conservação, valorização e preservação do património cultural moçambicano no geral e da cidade de Maputo em particular.
Refira-se que, este ano, as celebrações do Dia Internacional dos Monumentos e Sitos (18 de Abril) decorrem sob o lema: “Catástrofes e Conflitos à Luz da Carta de Veneza”.
