Funcionários da Universidade Eduardo Mondlane beneficiaram de mais um autocarro, numa iniciativa que visa descongestionar algumas rotas e permitir que a comunidade universitária consiga chegar ao local de trabalho em tempo útil.
O meio circulante, adquirido por receitas próprias, tem 60 lugares e foi inaugurado, esta Segunda-feira, pelo Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior.
Na ocasião, o dirigente desta instituição de ensino superior afirmou que houve esforço para reforçar a frota, com vista a minimizar as dificuldades de transporte, originadas pelas avarias constantes dos autocarros mais antigos.
“Todos nós conhecemos os reais desafios que o país enfrenta. Muitas vezes, fomos informados que o autocarro parou pelo caminho, que os funcionários não conseguiram chegar ou que chegaram tarde ao destino porque se registou mais uma avaria do mesmo. Há 12 anos que a frota não era renovada e, por essa razão, as viaturas estão desgastadas, daí que trabalhamos e continuamos a envidar esforços para a aquisição de mais meios de transporte”, explicou.
O Reitor apelou a um maior envolvimento da Comunidade Universitária na busca de soluções para responder aos problemas que assolam a instituição, assegurando que o sucesso de transformação da UEM em Universidade de Investigação depende da colaboração de todos, sem excepção.
“Queremos contar com o vosso apoio para cuidar deste e de outros meios da instituição, visto que, infelizmente, nos últimos tempos, temos estado a receber informações do desaparecimento de bens institucionais. Por essa razão temos que ser todos fiscais, para evitar que pessoas de má fé reduzam em nada o nosso esforço”, exortou.
Por sua vez, o Director do DAPDI, Nelson Johane, disse que o autocarro vem para reforçar concretamente a rota de Nkobe que, mesmo tendo maior número de funcionários, apenas contava com um meio circulante.
“Temos recebido pedidos para a extensão da rota em vias como Marracuene, Matola e Mozal. A nossa espectativa é concretizar esta vontade, logo que chegar o próximo autocarro”, garantiu.
O representante do Corpo Técnico Administrativo da UEM, Carlos Froy, reconheceu a necessidade de se renovar a frota, assegurando que o acto minimiza o sofrimento dos funcionários que, muitas vezes, têm tido dificuldade de chegar ao local de trabalho a tempo, alegadamente porque a viatura registou uma avaria pelo caminho.
“Sabemos que não é suficiente, porém, esperamos ser o começo de uma etapa. Estamos cientes das dificuldades que a UEM e o país enfrentam, por isso, manifestamos a nossa disponibilidade em continuar a colaborar com a direcção máxima da UEM, usando o diálogo como o nosso ponto forte na busca de soluções para a nossa instituição”.
Na mesma linha de pensamento, os funcionários agradeceram pelo reforço da rota, pedindo mais autocarros para descongestionar outras rotas que, também, têm registado um número elevado de utentes.
