A Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras sediada em Quelimane volta a contar com o Anfiteatro localizado no Campus Principal em Chuabo Dembe, após a conclusão das obras de reconstrução deste edifício danificado pelo Ciclone Tropical Freddy em Março último.
O processo de reconstrução decorreu por um período de cerca de dois meses, tendo os trabalhos sido focalizados no reforço da estrutura da cobertura do anfiteatro para que o edifício seja resiliente às fortes tempestades tropicais como os ciclones. Para além da cobertura, foram também repostos o soalho, o tecto, a iluminação e pintura geral do edifício. O custo total da obra foi de mais de 1 milhão de Meticais, resultante da contribuição de diversas unidades orgânicas da UEM e a Blue Forest, um parceiro de cooperação da ESCMC.
Com a conclusão das obras de reconstrução do Anfiteatro do Chuabo Dembe, os estudantes da ESCMC voltam a ter aulas em espaço condigno, dado que, actualmente, já se torna possível leccionar de uma só vez, aulas de disciplinas de tronco comum para os 4 cursos de licenciatura oferecidos pela Escola. O anfiteatro em referência tem a capacidade para albergar 150 estudantes. Com o anfiteatro em funcionamento, reduziu a carga horária dos docentes, que segundo a Mestre Anabela Cafermane, docente da ESCMC, eram obrigados a multiplicar o esforço para que todos os estudantes tivessem as aulas programadas.
Por seu turno, os estudantes da ESCMC manifestaram a sua gratidão pelo apoio recebido, em especial da comunidade académica da UEM e a Blue Forest. “Estou feliz em ver o anfiteatro reabilitado, pois temos 4 cursos com as mesmas cadeiras e estando todos nós numa única sala, podemos dividir ideias e aprender mais com os colegas”, disse Lioda Nhalevilo, estudante do primeiro ano do curso de Licenciatura em Geologia Marinha. Por outro lado, Isaquiel Maribo, estudante do primeiro nível do Curso de Química Marinha, também destacou a necessidade de ter lições em conjunto, o que torna possível a troca de experiências com os colegas provenientes de outras regiões de Moçambique.
A Escola recebeu, fundamentalmente, o apoio moral, psicológico e financeiro, durante os momentos difíceis devido à passagem do Ciclone Tropical ‘Freddy’ sobre a cidade de Quelimane, onde, para além das infraestruturas da escola, o evento climatérico afectou igualmente maior parte dos estudantes, docentes e membros do Corpo Técnico e Administrativo da Escola.
Numa altura em que as actividades lectivas decorrem com limitação, devido aos exíguos espaços físicos disponíveis, a ESCMC pretende com a reconstrução dos edifícios danificados pelo Ciclone Tropical Freddy, regressar ao normal funcionamento das diversas actividades programadas para o presente ano lectivo, quer as académicas e científicas, bem como as administrativas.