O dirigente defendeu esta tese nesta Segunda-feira, na reunião de alto nível para o engajamento da ciência, evento organizado pela UEM, visando garantir o apoio à pesquisa-acção em adaptação às mudanças climáticas.
Explicou que, como forma de minimizar o problema, a Universidade Eduardo Mondlane, através da Cátedra Oliver Tambo sobre Adaptação às Mudanças Climáticas Baseada em Ecossistemas nas Zonas Áridas e Semiáridas (ESORCCAS), tem estado envolvida na co-criação de um programa de investigação de adaptação orientada para pesquisa-acção, a ser liderado pelas universidades dos Países Menos Desenvolvidos. “O processo de co-criação está em convisava promover um diálogo de alto nível, com vista a apresentar o papel da tomada de decisão baseada em evidências, com foco no conhecimento local e o papel da pesquisa-acção orientada para adaptação às mudanças climáticas.
“O principal resultado esperado neste diálogo é o de aumentar o relacionamento entre as instituições de ensino superior, particularmente a UEM, o Governo, sociedade civil, parceiros de desenvolvimento e o sector privado. Espera-se, igualmente, a promoção de pesquisas para apoiar a implementação do Plano Nacional de Adaptação”, anotou.
Por sua vez, a Directora Nacional de Mudanças Climáticas no Ministério da Terra e Ambiente, Jadwinga Massinga, afirmou que estudos mostram que há poucos pesquisadores africanos que participam na elaboração de relatórios sobre mudanças climáticas, daí a necessidade de incluí-los para a obtenção de uma visão propriamente africana.
“Temos algumas experiências bem-sucedidas no país, que têm a ver com trabalhos práticos concernentes à resiliência. Gostaríamos de contar com o apoio da academia e instituições de pesquisa na melhoria do nosso desempenho e tomada de decisão sábia e baseada na pesquisa; não só me refiro à UEM, temos outras instituições de ensino superior no país”, apelou.
cordância com o processo de internacionalização e contribui para o processo de transformação da UEM em universidade de investigação, para preencher a lacuna de conhecimento, promovendo o envolvimento da ciência na tomada de decisões, com o objectivo de integrar os resultados da pesquisa em políticas e práticas de adaptação às mudanças climáticas”.