Os resultados de uma pesquisa sobre empregabilidade no país divulgados semana finda, na capital do país, indicam que a Universidade Eduardo Mondlane é a que coloca mais jovens formados no mercado do emprego. As Engenharias apresentam a mais alta taxa de empregabilidade. As Ciências Sociais, Letras e Humanidades apresentam menor demanda. A maioria dos finalistas que encontrou emprego não está a trabalhar nas respectivas áreas de formação
De acordo com a pesquisa, tirando a Saúde e a Educação, o sector privado é o maior empregador, seguindo pelo público.
Trata-se de um estudo realizado entre os anos 2017 e 2019, contemplando a 2100 jovens finalistas das seis maiores universidades do país designadamente Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Universidade Pedagógica (UP), UniZambeze (Beira), Universidade Católica de Moçambique (UCM), A Politécnica e Universidade São Tomás de Moçambique (USTM), abrangendo 27 faculdades e 106 diferentes cursos. A amostra é representativa dos finalistas universitários por gênero e área de estudo, nomeadamente Educação, Letras e Humanidades, Ciências Sociais, Ciências Naturais, Engenharia, Agricultura e Saúde
Em 2018 e 2019, foi feito um acompanhamento do mesmo grupo alvo em seis rondas telefónicas.
A pesquisa constatou que em média, os finalistas universitários têm um perfil mais priviligado que a maioria dos jovens Moçambicanos. Parte significativa dos finalistas provêm de famílias urbanas com um grau de escolaridade relativamente elevado e com emprego permanente. Logo após a conclusão do curso, 40% dos finalistas universitários conseguiram emprego, sendo 43% da UEM.
