No âmbito do jubileu da independência nacional, a Escola de Comunicação e Artes da UEM (ECA) promoveu, nos dias 10 e 11 de Julho, o Festival de Música Clássica juntando, num mesmo palco, docentes e estudantes para uma actuação que embalou a plateia para sonoridades internacionais e discorreu por vários géneros da música moçambicana, banhando o país de lés a lés, através de melodias e ritmos que exaltam o orgulho moçambicano.
O sol de Junho, que nunca se apagará, reforçou o seu brilho no palco do Centro Cultural e Universitário da UEM, reavivando memórias e encantando o público presente.
Na ocasião, o Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, destacou a mistura de gerações que integram a Orquestra da ECA e da persistência dos seus mentores para a concretização do projecto. Agradeceu, de forma individual, a cada um dos integrantes pelo esforço e dedicação que culminaram com a demonstração da performance.
Segundo o Director-adjunto da ECA, Doutor Micas Silambo, o objectivo do projecto é, através da música, promover actividades alternativas aos jovens para tirá-los do mundo das drogas e do consumo do álcool, que tem vindo a ganhar contornos assustadores. “Ao juntar, numa mesma banda, adolescentes e jovens, a ECA está a contribuir para uma construção humana e social”, referiu.
Além da componente social, o concerto tinha como alcance a demonstração da performance de docentes, estudantes e de pessoas singulares que integram a Orquestra da ECA e o Grupo Coral da UEM.
Na ocasião, a Directora de Cultura da UEM, Mestre Kátia Filipe, sublinhou o facto de o festival mostrar à sociedade que, na Universidade, não se aprende apenas ciência, mas que a instituição também é uma referência na promoção da cultura.
Durante dois dias, subiram ao palco nomes sonantes como Jimmy Dudlu, Onésia Muholove, Janet Manica, Isabel Mahumane, entre outros.