A Escola Superior de Ciências de Desporto da Universidade Eduardo Mondlane (ESCIDE) confirmou, mais uma vez, a sua supremacia ao sagrar-se campeã absoluta da 11.ª edição dos Jogos da UEM, dominando quase todas as modalidades em disputa e arrebatando o maior número de medalhas entre as 27 equipas participantes.
Com cerca de 600 atletas em campo, o torneio foi palco de grandes momentos de garra, técnica e espírito universitário, mas foi a ESCIDE – a unidade orgânica que superintende o desporto na UEM – quem deu o verdadeiro show, reafirmando-se como potência imbatível no desporto universitário.
Em modalidades como vólei feminino, basquetebol feminino e masculino, a ESCIDE ocupou consistentemente o primeiro lugar do pódio. No xadrez, embora o primeiro lugar tenha ido para Eleny Avelino, da Faculdade de Ciências, a ESCIDE garantiu o 2.º e 3.º lugares, com os estudantes César Cuna e Cássimo Juma, respetivamente.
Com treino rigoroso, estrutura organizada e espírito competitivo, os atletas da ESCIDE mostraram que o desporto é, acima de tudo, preparação, foco e trabalho de equipa. Por sua vez, António Jorge, da Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo da Chibuto (ESNEC), admitiu a falta de experiência como entrave ao bom desempenho da sua equipa, mas garantiu que voltarão mais fortes na próxima edição.
Um dos grandes marcos desta edição foi a inclusão de pessoas com deficiência visual, que competiram na modalidade de atletismo. A representar o Reitor da UEM, a Mestre Lurdes Munguambe destacou que, este gesto, sinaliza o compromisso institucional com a equidade, inclusão e igualdade de género, pilares da formação integral da universidade.
“Este é o caminho que a UEM pretende trilhar no seu percurso de afirmação como universidade de investigação, criando condições para a inclusão de todos os moçambicanos, independentemente da sua condição física”, reforçou.
Na ocasião, o Presidente da Associação dos Estudantes Universitários (AEU), Onório António, enalteceu o torneio como espaço de convivência e construção de valores.
Pela voz dos parceiros, Jeen Nhassengo, do BCI, lembrou que o desporto é mais que competição: “Quando apoiamos a prática desportiva, estamos a investir não apenas no bem-estar, mas na saúde e na formação integral dos jovens.”
O encerramento dos jogos foi marcado por fortes emoções, cânticos, abraços e promessas de superação para a próxima edição. Medalhas foram entregues e o espírito desportivo saiu mais fortalecido.
Com esta edição, a Universidade Eduardo Mondlane reforça a sua missão de integrar ciência, cultura e desporto na formação de cidadãos plenos, resilientes e comprometidos com o desenvolvimento do país.