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Eduardo Sitoe repudia violência eleitoral

Eduardo Sitoe repudia violência eleitoral
Eduardo Sitoe repudia violência eleitoral

O docente e investigador da UEM, Prof. Doutor Eduardo Sitoe, defendeu que a violência que ocorre em alguns círculos eleitorais não irá influenciar nos resultados do escrutínio, daí que considera desnecessários os confrontos entre membros e simpatizantes de partidos diferentes.

O académico defendeu a tese, esta Quarta-feira, durante o lançamento do seu mais recente livro, intitulado “As Fronteiras da Discórdia”, tendo assegurado que está comprovado que não há uma relação directa entre a violência e os resultados eleitorais.
Em relação ao livro, Eduardo Sitoe assegurou que se trata de uma colectânea de textos de análise política, publicados na extinta Revista Tempo, entre os anos de 1994 a 1995, cuja temática central é o processo de transição democrática no país.
“O solo onde deveria ser plantada a democracia pluripartidária era na nossa classe política e se esse terreno fosse inóspito e escabroso, a democracia pluripartidária jamais iria germinar e deitar raízes fortes. Portanto, a fronteira da discórdia é, por um lado, a visão do projecto político de cada grupo e, por outro, as regras, normas e valores do regime democrático pluripartidário”, defendeu.
O apresentador da obra, Dr. Arlindo Lopes, assegurou que o autor usa ferramentas de análise em ciência política para reflectir sobre aspectos fundamentais do ano 1994, tais como questões de voto em eleições democráticas multipartidárias, comportamento dos eleitores, assim como os deveres dos profissionais políticos.
“Aborda ainda, em capítulos subsequentes, questões sobre identidades políticas, ideologias conjunturais que antecederam as eleições pluripartidárias e temas sobre laicidade do Estado nas relações entre Moçambique e África do Sul após o Apartheid”.
Acrescentou que três dos 12 capítulos se dedicam precisamente a questões de votação, designadamente, os determinantes do voto em eleições democráticas e procura perceber como votaram os moçambicanos em Outubro do ano referenciado.
Por seu turno, o académico e prefaciador da obra, Prof. Doutor Patrício José, afirmou que os textos remetem a uma reflexão sobre escolhas partidárias divergentes entre membros da mesma família, assegurando que esta divergência de pensamento em termos de opções políticas é mais visível entre as gerações mais jovens, que não sentiram na pele a guerra dos 16 anos.

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