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UEM conquista 2a posição  

Num duelo electrizante de saberes e estratégia académica, a Universidade Eduardo Mondlane (UEM) conquistou o 2º lugar na 1ª Edição das Olimpíadas Universitárias de Contabilidade, cuja grande final decorreu na última Quinta-feira, em Maputo. O evento, que teve início a 19 de Maio, reuniu 19 Instituições de Ensino Superior da Cidade e Província de Maputo e terminou com um verdadeiro espetáculo de raciocínio lógico, domínio técnico e fair-play académico.

A final foi protagonizada pelas duas maiores universidades públicas do país – UEM e UP-Maputo – que, após eliminarem 17 concorrentes, se enfrentaram numa disputa renhida que durou mais de 90 minutos. A vitória acabou por sorrir à UP-Maputo, com uma diferença mínima de dois pontos, numa sessão marcada por intensas consultas à legislação fiscal e pela intervenção pontual de jurados e representantes da Autoridade Tributária para clarificar dúvidas.

Na corrida pelo 3º lugar, o ISCTEM levou a melhor sobre o ISCIM, por margem igualmente apertada. Assim, a classificação final ficou definida da seguinte forma: 1º lugar – UP-Maputo, 2º lugar – UEM, 3º lugar – ISCTEM e, 4º lugar – ISCIM.

O evento, promovido em parceria com a Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM), teve como objectivo estimular o pensamento crítico, a excelência académica e o espírito de competição saudável entre estudantes finalistas dos cursos de Contabilidade, Economia e Gestão, além de promover a aproximação destes jovens talentos ao mercado de trabalho.

Para os participantes, foi mais do que uma competição: foi a concretização prática do conhecimento académico. Raquel Lipinga, finalista da UEM, destacou o apoio dos professores da Faculdade de Economia como factor crucial para o bom desempenho.

Leonardo Busse, também estudante e representante da UEM, garante terem representado com dignidade a instituição, mas que aproveitaram o momento para desenvolver capacidades técnicas pessoais como o raciocínio lógico e um julgamento profissional sobre as questões lançadas durante a competição.

A docente Dr.ª Guilhermina Notiço, que acompanhou a equipa da UEM, reforçou a importância formativa da experiência: “Houve situações que não foram muito boas, mas o mais importante é que eles mostraram o que sabem”.

Cada equipa foi composta por dois dos melhores estudantes finalistas das instituições participantes. A OCAM, entidade reguladora da classe, recorda que Moçambique conta com cerca de 10 mil auditores para mais de 90 mil empresas registadas, revelando um campo profissional fértil para os futuros licenciados.

A UEM pode não ter levado o ouro, mas sai desta competição como símbolo de excelência académica, espírito competitivo e compromisso com o futuro da profissão.

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